domingo, 5 de janeiro de 2014
Resenha do livro "A Cabana", de William P. Young.
Young, W. P. A Cabana. Rio de Janeiro, Sextante, 2008. 236 p. 01ª ed. Tradução: Alves Calado.

Willie, um amigo de Mack é quem narra à história, sendo seu foco, portanto, relatar o que se passou com seu amigo durante sua estada à cabana. Este livro está dividido em prefácio, dezoito capítulos, um posfácio, uma parte dedicada aos agradecimentos do autor. Cada capítulo possui sob do título uma citação de autores distintos.
Mackenzie Allen Phillips teve uma infância muito difícil, seu pai era alcoólatra, agredia a esposa e a ele com assiduidade. Aos treze anos Mackenzie fugiu de casa, e desde então nunca mais reviu nem seu pai nem sua mãe. Passou por muitas dificuldades, até que casou-se com Nan, com quem teve cinco filhos: Jon, Tyler, Josh, Katherine (Kate) e Melissa.
Mack decide por fazer um passeio de férias com Missy, Kate e Josh, eles vão até uma Reserva na cidade de Joseph. Mack estava se preparando para seguir viajem quando a canoa em que Kate e Josh faziam um passeio, – cedida por seus novos amigos do camping – vira e Josh não consegue emergir, Mack sai em disparada para salvar a Josh e também a Kate – embora esta tenha conseguido emergir -, deixando Missy sozinha perto do trailer. Quando retonam não encontram a Missy, e assim, dá-se inicio a uma procura pela menina. A melhor pista que conseguem é que uma criança trajando semelhante à Melissa fora levada em um jipe verde por um homem desconhecido.
As autoridades encontram na cena do crime um broxe de joaninha com detalhes específicos que o FBI após examinar percebe ser a assinatura do Matador de Meninas, um misterioso assassino do qual nada se sabia, exceto essa peculiar assinatura. Qual supracitado, algum tempo depois se descobre uma velha cabana, onde encontram o vestido que a menina trajava e uma possa de sangue...
Os anos passam e, em uma fria manhã de inverno, sozinho na residência de sua família, Mackenzie decide sair à rua e conferir sua caixa de correspondências - nevara a noite toda e ainda o sucedia -, o gelo cobria todo caminho, deixando-o escorregadio, com muita dificuldade Mack chega até a o portão, quando retira a correspondência, surpreende-se com um bilhete singelo no qual o signatário “Papai” o convidava a retornar à cabana. Pensando ser uma brincadeira de mau gosto, ele retorna a casa, porém, no trajeto de volta ele escorrega e fere-se. Já em sua sala-de-estar, ele resolve checar se o tal bilhete era uma brincadeira de seu carteiro, mas, para sua surpresa, o tal sequer conseguira chegar à sua rua, dada as condições do trajeto ocasionadas pela nevasca.
Mack decide não falar nada para sua família por tratar-se de um assunto doloroso. Não obstante, colhendo do ensejo de uma viajem que Nan faria com as crianças para a casa de sua irmã, Mackenzie dirime por ir à cabana. Pede a seu amigo Willie o jipe emprestado, este preocupado com o amigo cede-lhe inclusive uma arma para no caso de ser o assassino, Mackenzie poder se defender.
Depois de chegar à cabana e encontrar com a Santíssima Trindade personificada de uma forma muito peculiar pelo autor, Mack passa por um processo de aproximação de Deus. Aos poucos Mackenzie vai aceitando e aprendendo a lidar com a tragédia que abalou não apenas a sua vida, mas a de sua família toda. Papai era na verdade, uma forma afetuosa pela qual Nan chamava a Deus.
Durante sua estada, Allen trava muitos diálogos cujos temas envolvem religião, fé, e claro, a perda de sua filha. Nosso protagonista aprende a perdoar e, no decorrer do tempo vai se distanciando de seu pesar. Perto do fim de sua estada na cabana com a Santíssima Trindade, Deus resolve levá-lo para um passeio – a esta altura Mackenzie já havia passado por inúmeras experiências e mudado muito – essa excursão seria a parte final, por assim dizer, de sua jornada na cabana, Papai mostra a Mack onde estava o corpo de Missy e, juntos, transladam-no de volta a choupana. Ao chegarem, Jesus havia preparado um esquife de madeira para depositarem os restos de Melissa e, no jardim que Sarayu (nome dado pelo autor ao Espírito Santo) havia limpado uma área, foi inumada a criança.
Quando Mack retonava à sua residência, sofre um acidente de carro e passa dias internado em estado grave em um hospital. Para surpresa de nosso protagonista, ele nunca chegara à cabana... Na sua jornada rumo ao tugúrio um carro cruza o sinal vermelho colidindo com o seu jipe, ele passa três dias internado em estado de profundo coma. Mas, após se recuperar, junto com a polícia de Joseph, ele vai até o local onde estivera com Deus – ao menos em sonho - para resgatar o corpo de Melissa e, para assombro de todos, lá estava! Algum tempo depois, a polícia através das pistas encontradas no local onde o corpo de Missy foi esconso pelo Matador de Meninas, pode efetuar a prisão deste. Mackenzie depôs no julgamento do mesmo e explanou como encontrou o local, por mais inacreditável, comovente e surpreendente que fosse.
Embora este livro demonstre-se surreal, puramente fictício, e, em alguns momentos passar a impressão de que autor é um alienado, a ideia por detrás da narrativa é interessante e, a própria história chega a ser comovente. Devo admitir que, achei algumas coisas um pouco difíceis de deglutir, mas muitas das ideias que Young insere nas práticas entre a Santíssima Trindade e Mackenzie vai ao encontro de minha visão acerca de fé e religião. Muito mais importante que seguirmos uma religião, é termos fé e confiança em Deus e seus desígnios. De nada adianta sermos excessivamente devotos a uma religião, se não o fazemos de coração. Não existe uma religião boa ou má, desde que sua crença seja em Deus na sua plenitude e ela lhe trouxer paz, então ela é boa. Deus é um só, não importa o credo, se espírita, católico, protestante, budista ou judeu. Nenhum ser humano detém a verdade, somos falhos e insignificantes ante a magnificência do Divino. A forma que William retratou a Santíssima Trindade foge dos padrões tradicionais, porquanto supracitei que em alguns momentos o autor parece ser um alienado e tudo mais, porém de certo modo compreendo esta escolha: ele visa quebrar essa imagem convencional que temos, mostrando que o Celestial está acima de todos os nossos conceitos prévios e circunscritos. Ou como ele próprio diz “nada é um ritual”. Deus que é infinito vê, pensa e age de uma forma muito além do que nós, seres humanos limitados somos capazes de compreender.
Por mais que esta história possa parecer surrealista, e por mais complexa que seja a forma qual o literato visa expressar e levar ao público a sua ideia, eu recomendo esta obra a todas as pessoas que têm ou que buscam uma ideia de fé livre de certos dogmas e convenções que discriminam e que julgam. Liberdade não é sinônimo de libertinagem. O que o autor tenta oferecer é uma visão mais ampla da fé, dentro dos princípios bíblicos, é claro. É um livro iconoclasta quando comprado a nossas convenções sobre a face da fé. Trata-se de um escrito dirigido a um publico mais maturo por que exige bastante reflexão. É um texto a ser debatido, pois qual disse, possui algumas coisas difíceis de deglutir e, além do mais, cada um de nós vê as coisas apenas sob uma óptica, sob sua orientação religiosa.
William P. Young nasceu em Alberta, no Canadá em 11 de maio de 1955, mas passou grande parte de sua infância em Papua, Nova Guiné, junto com seus pais missionários, em uma comunidade tribal. Pagou seus estudos religiosos trabalhando como DJ, salva-vidas e em diversos outros empregos temporários. Formou-se em Religião em Oregon, nos Estados Unidos.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Recado do Lucca
Eai pessoal, ultimamente eu venho dando umas olhadas em outros blogs e percebo que muitos postam resenhas sobre livros e etc. Bom para aqueles que acompanham meu blog é perspectivel saber que eu já postei uma resenha, mas não para por ai, eu vou estar trazendo para cá, alguns livros e suas sinopses para indica-los para vocês. Não haverão dias concretos afinal nos não vamos falar somente de livros não é mesmo? É isso gente, o blog esta de volta contudo, espero que acompanhem. Até mais.
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#Resenha: "Cinquenta tons de cinza"
Título: Cinquenta tons de cinza
Autor(a): E. L. James
Ano de lançamento: 2012
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 455
# A história
O livro conta a história de Anastasia Steele, uma jovem e ingênua estudante de literatura que aos 21 anos nunca teve um namorado. Ana, como prefere ser chamada, é uma mulher bonita, inteligente, mas extremamente desastrada. Ela mora com a amiga autoritária Katherine Kavanagh – ou simplesmente Kate –, que estuda jornalismo.
Kate consegue marcar um horário para entrevistar Christian Grey, um bilionário de 28 anos que comanda um negócio multinacional. Não obstante, ela acaba adoecendo no dia da entrevista e solicita que Ana a realize em seu lugar. Ana corresponde ao pedido de Kate e nem imagina os rumos que sua vida iria tomar após aquele dia.
Quando Ana e Christian se conhecem, logo sentem uma forte atração um pelo outro. Apesar de sua inexperiência, Ana parece decidida a encarar um relacionamento e se entregar ao amor. Christian, por sua vez, é um homem com preferências estranhas e isso faz Ana hesitar em um primeiro momento.
Não demora muito para que eles embarquem num intenso e sensual caso de amor. Ana ignora completamente os conselhos de sua amiga Kate e se deixa seduzir pelo homem que, para ela, é sinônimo de perfeição. Ela descobre mais sobre seus próprios desejos e se choca ao descobrir também que por trás daquele homem de sucesso existe um passado misterioso e segredos obscuros.
# Opinião
Eu não avalio esse livro como ruim, mas ele ficou longe de entrar para a minha lista de favoritos. O que eu não consigo entender é como essa trilogia alcançou tanto sucesso, principalmente entre o público feminino.
Talvez a grande jogada da autora tenha sido criar uma protagonista bonita, com autoestima quase nula e absurdamente ingênua. A mocinha boba que se apaixona pelo bilionário atraente e é correspondida (mesmo que de maneira estranha), foi a aposta de E. L. James.
As semelhanças com a saga Crepúsculo foram visíveis. Isso eu já esperava, por conta do “burburinho” acerca dessa trilogia, mas confesso que fiquei um pouco incomodado por não sentir a originalidade do produto que eu tinha em mãos.
Nas primeiras páginas, gostei do desenvolvimento da narrativa e de como a protagonista fora apresentada. Contudo, no decorrer dos capítulos eu não suportava mais quando Ana revirava os olhos, dizia os mesmos palavrões, mordia o lábio inferior, discutia com a sua “deusa interior” e com o seu inconsciente. No início foi interessante, cômico até. Depois ficou cansativo.
Em um determinado momento do livro, alguns personagens simplesmente desaparecem e toda a trama fica concentrada em Ana e Christian. A grande parte do livro se resume em sexo, sexo e mais sexo. As cenas picantes ficaram repetitivas e os diálogos muito superficiais.
Destaco como um acerto da autora quando o casal passou a se comunicar por e-mails. A leitura ficou mais leve e fluiu melhor. Além disso, os mistérios sobre o passado de Christian deram ritmo ao livro e despertaram a minha curiosidade. Ponto para E. L. James! Os segredos que o “Sr. Perfeição” esconde, alavancaram meu interesse em ler o segundo volume.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Hidratando os cabelos com maizena
Em ação:
Em uma panela misture a maizena e a água, em forno médio mexa ate virar um mingau.
após adicone o creme e a ampola.
Com os já lavados com xampu, passe o creme de maizena nos cabelos, massageie e aguarde com uma touca cerca de 30 minutos, depois é só lavar.
Cabelos lindos macios e brilhosos sem gastar praticamente nada, gostou?
Em uma panela misture a maizena e a água, em forno médio mexa ate virar um mingau.
após adicone o creme e a ampola.
Com os já lavados com xampu, passe o creme de maizena nos cabelos, massageie e aguarde com uma touca cerca de 30 minutos, depois é só lavar.
Cabelos lindos macios e brilhosos sem gastar praticamente nada, gostou?


domingo, 27 de outubro de 2013
Os cortes de cabelos mais tops de 2013.
São os cortes de cabelos que definem você, de nerd até popular, mas não são todos que combinam com todos os modelos de rostos, arrisque naqueles que deixam seu rosto mais afilado.
Andei pesquisando e o corte popular atualmente em todo o mundo é o "Estilo Militar Repicado". Acompanhe a seguir.
Andei pesquisando e o corte popular atualmente em todo o mundo é o "Estilo Militar Repicado". Acompanhe a seguir.
- De famosos até desconhecidos.
- Seja mais ousado, com esses cortes.
- Defina a sua personalidade, originalmente.
DICAS DE LOOKS PARA O HALLOWEEN.
O halloween está chegando, e as duvidas na escolha dos looks só aumentam, entre homens e mulheres. Algumas dicas vão melhorar suas escolhas, arrisque em "esporte fino" com suas próprias combinações de acessórios. Assim você consegue estar na moda, com seu próprio estilo.
- Vale sempre apostar nas camisas sociais mais escuras, ou com uma mistura de cores elegantes.
- Para as mulheres, a mesma regra, mas sigam as cores da estação atual, só não vale, descombinar as cores.
- E para personalizar esses looks, acrescente os mais "populares", caps e os famosos tênis bota, que combinam demais com o esporte fino, escolha cores neutras ou elegantes.
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